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Os 4 pilares que definem se sua operação tem alta probabilidade de dar certo

Se você já entrou em uma operação que parecia promissora e ela virou contra você em minutos, saiba que isso é mais comum do que parece. O problema não é o ativo, não é a corretora e muitas vezes nem o setup que você usou. A falha costuma estar no fato de que a análise foi feita sem levar em conta todos os elementos que realmente importam.


No mercado, existem quatro fatores que, quando combinados, aumentam drasticamente as chances de um trade dar certo. São eles:


1. Momentum

2. Padrão (estrutura do movimento)

3. Preço (níveis técnicos relevantes)

4. Tempo (sincronia entre ciclos e reversões)


Vamos olhar cada um com calma, de forma bem prática.



1. Momentum: o motor por trás do movimento


O momentum mostra a força real do mercado. Um ativo pode até estar subindo, mas se estiver perdendo força, essa alta pode morrer logo adiante. O mesmo vale para uma queda. Por isso, analisar o momentum ajuda a entender se a tendência atual ainda tem “combustível” para continuar.


Exemplo:

Imagine que o gráfico de VALE3 está subindo, mas o indicador de momentum (como o IFR ou estocástico) começa a cair. Isso mostra que o movimento está perdendo força. Pode ser o fim da tendência ou apenas uma correção. O ponto é: ignorar o momentum é como dirigir olhando só pelo retrovisor.



2. Padrão: entender se o movimento é tendência ou correção


Você precisa reconhecer o tipo de movimento que está operando. O mercado vive alternando entre dois estados: tendência e correção. Operar acreditando que está em uma tendência quando na verdade é uma correção (ou vice-versa) é receita para prejuízo.


Exemplo:

No gráfico de 15 minutos do mini dólar (WDO), o preço sobe em 3 ondas e depois começa a cair com muita sobreposição entre os candles. Isso é típico de uma correção. Se você tentar vender achando que é o começo de uma tendência de baixa, vai provavelmente ser estopado quando o preço retomar a alta.


Aprender a reconhecer padrões como ABC, ondas de impulso, ou simples formações com sobreposição entre os candles pode ser o diferencial entre operar bem ou mal.



3. Preço: onde o mercado costuma parar ou acelerar


Não basta saber se o preço está subindo ou caindo. É essencial saber onde ele está dentro de um contexto técnico. Existem zonas onde o preço tende a reagir, como retrações de Fibonacci, suportes anteriores, topos rompidos etc.


Exemplo:

Você está operando PETZ3 e vê que ela está recuando até a faixa entre 50% e 61,8% da última alta. Essa faixa é conhecida como zona de retração saudável. Se ali o preço estabiliza e o volume aumenta, temos um bom ponto para buscar entradas com alvo na continuidade da tendência.


Entrar no meio do nada, sem referência técnica, é o equivalente a saltar de paraquedas sem olhar onde está o chão.


4. Tempo: o elemento mais ignorado e mais poderoso


A maioria dos traders foca só no preço. Mas há momentos em que o preço até se aproxima de um suporte, mas o tempo ainda não está maduro para a reversão. Quando preço e tempo convergem, aí sim temos os melhores setups.


Exemplo:

Imagine que o mini índice (WIN) caiu por quatro dias consecutivos e agora chegou numa zona de suporte. Só que ao aplicar um ciclo de tempo, você percebe que geralmente essas correções duram 5 a 6 dias. Pode ser que ainda falte um dia para o fundo real. Se você entra antes, pode ser estopado por antecipação. Se espera, pode pegar o ponto certo com muito menos risco.


Quando os 4 pilares estão alinhados, o trade faz sentido


O segredo está em combinar os quatro elementos. O mercado é um jogo de probabilidades, e quanto mais variáveis a seu favor, melhor. Um trade ideal tem:


  • Momentum favorável no tempo maior e menor

  • Um padrão claro de reversão ou continuidade

  • Um nível de preço importante atuando como suporte ou resistência

  • Um ciclo de tempo indicando que é hora da virada


Se apenas 1 ou 2 desses fatores estiverem presentes, o trade pode até funcionar, mas a chance de falha é maior. A vantagem está em esperar pacientemente por momentos em que tudo se alinha.


E agora?


Nos próximos textos, vamos aprofundar cada um dos pilares. O próximo será sobre momentum, onde você vai aprender a aplicar o conceito com múltiplos tempos gráficos, escolhendo os indicadores certos e evitando armadilhas comuns como falsas divergências.


Você já viu o quanto o mercado pode ser imprevisível. Mas com estrutura, clareza e um plano, ele se torna mais navegável e muito mais justo com quem se prepara.

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